Portugal ainda está abaixo da média europeia no que respeita ao nível de segurança oferecido às crianças e adolescentes.
Por cada criança que morre por acidente, 45 a 129 requerem hospitalização e 1300 a 1635 são observadas no serviço de urgência.
A prevenção tem sido apontada como a principal ferramenta na redução dos acidentes infantis. Desde o desenvolvimento de programas educacionais com início no ensino pré-escolar e próximo da comunidade, ou o cumprimento de normas e medidas de proteção, todas as medidas são consideradas eficazes e é neste sentido que a Vitae Professionals realiza o Workshop de Primeiros Socorros na Infância, onde se pretende que os participantes desenvolvam técnicas de primeiros socorros em caso de acidente com crianças, de forma a minimizar os efeitos dos mesmos e a estabilizar a criança até à chegada dos meios de emergência.
SOBRE O WORKSHOP:
Duração: 5 horas
Metodologia: Teórico/ Prática
Investimento: 30€ (duas ou mais inscrições 25€)
Destinatários: Educadores de Infância, Auxiliares de Ação Educativa, Professores, Baby-sitters, Pais, Encarregados de Educação, e outros profissionais que atuem diretamente com Crianças.
Conteúdo programático:
Prevenção de acidentes:
- Segurança rodoviária
- Cuidados com o sol
- Quedas
Doenças mais comuns na Infância:
- Febre
- Vómitos
- Diarreia
- Convulsões
- Crise hipoglicémica em Criança Diabética
- Crise Asmática em Criança com Asma
Situações de emergência médica infantil
- Picadas e mordidelas
- Choque elétrico
- Estrangulamento
- Intoxicações
- Feridas
- Queimaduras
- Hemorragias/Epistaxis
- Entorses e fraturas
- Desmaio/Perda de consciência
- Obstrução das vias aéreas- Corpos Estranhos
Posição Lateral de Segurança
Algoritmo de Suporte Básico de Vida Pediátrico
MAIS INFORMAÇÃO SOBRE ESTE TEMA:
Segundo um estudo realizado num Hospital distrital em Lisboa, num período de 9 meses existem:
- 22 502 admissões na urgência pediátrica, sendo que 1746 (7.8%) foram devida a acidentes;
- Maioria rapazes > 5 anos de idade;
- Maioria no espaço exterior da escola (29.1%) e em casa (25%);
- A queda foi o tipo de acidente predominante (55.5%) tendo como mecanismo de lesão a contusão (54.2%);
- Os diagnósticos mais frequentes foram os traumatismos superficiais (47,9%) e os ferimentos (24,8%);
- Em 6,6% (115) dos casos os acidentes foram considerados graves.
Em: Acta Pediatrica Port 2016;47:30-7