Vitae Professionals

A Luísa recruta Enfermeiros e Auxiliares de Ação Médica na Vitae Professionals. Faz parte da equipa há mais de 4 anos. Gostava de a conhecer melhor e ao seu percurso na nossa empresa? Leia a entrevista!

 

 

Podes falar um pouco mais sobre ti e o teu tempo na Vitae?

O meu nome é Luísa, sou recrutadora de Enfermeiros e Auxiliares de Saúde na Vitae Professionals. Adoro pessoas e do facto de nos estarem sempre a surpreender. E nem sempre pelas melhores razões. Tenho ao longo destes anos partilhado muitas gargalhadas com os meus candidatos e às vezes também algumas lágrimas. Isto faz com que tenha feito alguns amigos para a vida entre eles.

 

Adoro viajar e sou fascinada por conhecer novos países, culturas e religiões. Até agora a viagem da minha vida foi, sem dúvida, um mês passado na India.

 

Adoro animais e sempre que posso tento mantê-los felizes e em segurança, tentando resolver os desafios que se cruzam no meu caminho. E perguntem a quem me conhece, cruzam o meu caminho mais vezes do que seria expectável.

 

Os meus colegas de trabalho chamam-me a Greta da Vitae, por andar sempre a persegui-los quando não fazem a reciclagem. As causas ambientais são importantes para mim.

 

 

Acho que sou uma pessoa com sorte, com uma família e amigos com qualidades acima da média! Mas tenho sempre espaço para mais um. 

 

Estou na Vitae há quase 5 anos. Não foi uma coisa planeada. Vim fazer a substituição de uma colega, encaixei-me bem na equipa, recebi um convite para ficar e aceitei.

 

A Vitae é uma empresa onde me sinto bem. Uma empresa pequena, com um ambiente familiar, mas com vários anos de funcionamento, muito sólida e com vasto conhecimento no mercado em que se encontra. A equipa é jovem, somos muito diferentes uns dos outros, o que é bom. Tratamo-nos por “tu” desde o primeiro dia em que pus o pé no escritório. Isto acontece desde os colegas de equipa até à chefia, que tem sempre um papel muito ativo no nosso trabalho. Acho que o nosso sucesso se deve precisamente a isso, ao facto de trabalharmos verdadeiramente como uma equipa.

 

Tem sido e vai ser sempre uma aprendizagem. O mercado vai mudando e nós vamos adaptando-nos a ele, e trabalhamos cada vez mais com países diferentes com as suas especificidades e, por isso, a adaptação será sempre uma constante. Além disso, trabalhamos com pessoas e cada alma é diferente da outra, daí que é muito raro um dia ser igual ao outro. O que para mim é ótimo. Seria difícil manter-me feliz num trabalho repetitivo. Aqui as nossas tarefas são diversas porque acompanhamos os candidatos ao longo de todas as etapas do processo de recrutamento, e muitas vezes estou fora do escritório e até mesmo fora do país. Como já disse antes, eu gosto de pessoas, e por isso, sinto que estou no lugar certo. Trabalhar, por exemplo, num escritório como administrativa ia ser muito complicado para mim.

 

Da tua experiência que conselhos tens a oferecer a um jovem enfermeiro que esteja a iniciar a sua carreira e pondere sair do país para trabalhar?

O conselho que poderia dar a um jovem Enfermeiro que está a iniciar carreira é que não tenha medo e que os nossos sonhos são para ser vividos.

 

Cada vez mais, os candidatos que recorrem a nós, são candidatos que de facto querem vivenciar a experiência de trabalhar fora de Portugal. Aquela sensação de que emigrar é uma obrigação porque cá não têm oportunidades, está cada vez mais longe no meu dia a dia, embora obviamente também aconteça. Os Enfermeiros chegam a mim com a vontade de uma nova experiência, de querer conhecer novos países, novas realidades, novos métodos e contextos de trabalho, diferentes culturas e pessoas. Existem também aqueles que já trabalham há vários anos e que não se sentem reconhecidos e querem ter novos horizontes, progressão na carreira e melhores salários.

 

O meu segundo conselho seria para quem tem ali aquela vontade escondida de trabalhar fora de Portugal. Façam-no. Nunca será tempo perdido. Alguns vão e nunca mais voltam, outros ficam lá uns anos e depois querem conhecer outro país ou regressar a Portugal. Não é uma coisa que tenha que ser dada como definitiva. E quando regressam já têm vários anos de experiência no currículo e estão pro-eficientes numa nova língua, além de uma vida com muito boas estórias para contar. Estas pessoas depois acabam por conseguir colocação em Portugal mais facilmente do que aqueles Enfermeiros que ficaram cá parados a tentar uma colocação que nunca apareceu, ou pelo menos não apareceu a que gostariam.

 

Obviamente que é uma decisão importante e todo o processo de mudança deve ser feito de forma sólida e com consciência de todos os passos, mas é precisamente por isso que nós cá estamos.

 

Uma grande parte da decisão é sem dúvida algo pessoal. Todos têm um lado emocional e um lado racional que em conjunto os levou a dar o primeiro passo. Alguns apaixonaram-se por um determinado país ou cidade, outros têm colegas ou família lá, outros têm um projeto em conjunto com o namorado/a ou com os colegas de turma e outros querem mesmo é ir sozinhos para um sítio novo. Depois, sem dúvida, que têm de incluir o lado racional nisto. Se vou trabalhar para outro país tenho que saber, por exemplo, o que posso fazer para falar bem a língua oficial; Como faço para me legalizar como Enfermeiro e poder exercer como profissional registado na ordem do país em causa?; Preciso de visto?; O Hospital onde vou trabalhar vai assinar um contrato comigo e dar-me segurança?; É um Hospital que me vai permitir subir profissionalmente e apostar na minha formação?; O salário que vou ganhar é compatível com os custos de vida no local?; Como faço para conseguir alojamento?; Vou ter acesso a bons transportes que me permitam continuar a conhecer o mundo e vir a Portugal com facilidade? Tudo perguntas obrigatórias!

 

Na tua opinião quais serão os melhores países para um enfermeiro que esteja a iniciar a sua carreira? Porquê?

A formação dos nossos Enfermeiros é ótima, os Enfermeiros portugueses são bons e os empregadores sabem disso. Neste momento, os dois países que mais ajudam os nossos Enfermeiros recém-licenciados são a Alemanha e o Reino Unido. A aposta que fazem a par do investimento é uma ajuda preciosa. Na minha opinião, atualmente são a melhor aposta. Temos tido ofertas para Enfermeiros destes dois países em que os Hospitais os entrevistam mesmo antes dos candidatos saberem falar a língua do país em causa ou de estar registados na ordem local. E começam desde cedo a investir nos nossos candidatos. Oferta de formação linguística (no caso da Alemanha apostam mesmo em alguém que não sabe uma palavra de alemão e que vai receber formação desde as noções mais básicas. E ainda recebem um apoio financeiro durante o período de aprendizagem!); Viagem; alojamento; relocation package; recolha no aeroporto; ajuda com as taxas de registo na ordem; contratos permanentes… Ofertas muito boas mesmo. Um Enfermeiro português com ou sem experiência tem várias oportunidades de conseguir um bom futuro em qualquer um destes países.

 

Mais alguma coisa a acrescentar?

As decisões que tomamos na nossa vida profissional e os esforços que fazemos por ela, vão, por certo, influenciar a nossa vida pessoal e o nosso futuro. Ter um diploma de Enfermagem tirado em Portugal nas vossas mãos é já um grande passo. Como disse antes, os Enfermeiros Portugueses são de facto bons. Mas existem muitos colegas no mesmo patamar. Depois do diploma a vossa atitude na vida vai fazer a diferença. E existe muita coisa que podemos planear de forma controlada e fazer com que no fim tudo dê certo. Mas isso, nós vamos fazer por todos os Enfermeiros motivados que nos batam à porta com o tal diploma. O resto está nas vossas mãos. E ainda há algum esforço a fazer após o final do curso para conseguir a colocação que querem. Motivação e empenho são fundamentais no processo de recrutamento internacional. Por outro lado, atualmente é muito importante que saibam mostrar o que valem porque o empregador não quer apenas saber das competências que a faculdade vos deu. É preciso que aprendam a mostrar o que valem como pessoas. O que têm de diferente e de verdadeiro para dar. E isto é muitas vezes fator de decisão numa entrevista. A empatia que se cria naquele momento. Alguém que escolheu dedicar a sua vida a ser Enfermeiro tem de ser uma pessoa especial. É alguém que gosta de cuidar do próximo; alguém que se entrega; alguém que luta e tem força para trabalhar seja de dia ou durante a noite, e nos feriados e fins-de-semana, quando tantos descansam. É alguém que consegue salvar vidas e que é orgulhoso daquilo que faz; alguém que põe sempre o paciente em primeiro lugar e que tem especial atenção aos mais desprotegidos como crianças ou idosos. Tudo isto faz parte do coração de um Enfermeiro e é preciso que consigam mostrá-lo nos 20 minutos de uma entrevista.

 

Portanto, um último conselho que pode parecer básico: para além de toda a parte racional que todos podem preparar, não se esqueçam de mostrar a alma. Às vezes tenho longas conversas com os meus candidatos antes das entrevistas porque acho fundamental. Cá vos espero para isto e para vos ajudar a chegar onde querem.

 

Boa sorte a todos!

 

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